segunda-feira, 9 de julho de 2012

De zero a 800 fiéis: uma comunidade em pleno crescimento, empenhada pelo bem da sociedade


Catedral de São Pedro e São Paulo em Ulaanbaatar
           Semear o Evangelho, empenhar-se pelo bem comum, lutar contra a pobreza, contribuir para o desenvolvimento humano, cultural, moral e espiritual: com esses critérios, a Igreja na Mongólia prepara o seu futuro, passados 20 anos do seu nascimento no país.
             É o que afirma, numa Carta pastoral intitulada "Celebrar os 20 anos da presença católica na Mongólia", Dom Wenceslao Padilla, Prefeito Apostólico. A Carta, enviada à Agência Fides, traça um quadro histórico e contemporâneo da Igreja local na Mongólia.
            Na queda do regime comunista, em 1991 - recorda o Prefeito -, na Mongólia não havia católicos. Em 1992, com a nova Constituição que reconhece a liberdade religiosa, foi instituída a primeira "Missino sui iuris" e foram estabelecidas relações diplomáticas entre a Santa Sé e a Mongólia. Naquele ano, chegaram ao país os primeiros três missionários pioneiros, que reconstruíram locais de culto e ajudaram a população, renovando o caminho de evangelização.
           Em 2006, os católicos eram cerca de 600, inclusive 350 mongóis. Hoje, os missionários são 81 de 22 nacionalidades diferentes e de 13 institutos religiosos ou grupos. Depois de 20 anos de evangelização, os fiéis católicos batizados são hoje 835 e muitos outros continuam a preparação para o batismo.
            A primeira vocação do país nasceu em 2008 e dois jovens mongóis estão agora num dos seminários mais importantes da Coreia do Sul, na Universidade Católica de Daejeon, realizando o caminho e a formação ao sacerdócio.
           Com o aumento do pessoal da Igreja (missionários e colaboradores locais), floresceram obras pastorais, sociais, de desenvolvimento, educativas, caritativas e humanitárias. A missão católica conta hoje dois centros para crianças de rua, uma casa para idosos, duas creches, duas escolas primárias, um centro para crianças com deficiências e uma escola técnica. Além disso, criou três bibliotecas com salas de estudo e estruturas de informática, um albergue para os estudantes universitários, dotado de modernas estruturas e vários centros para atividades juvenis.
          Estão em pleno funcionamento duas empresas agrícolas em áreas rurais, com programas que ajudam as comunidades rurais, um ambulatório e uma clínica. A Caritas Mongólia, conclui Dom Padilla, leva adiante programas de abastecimento hídrico, construção de casas para indigentes, agricultura sustentável, segurança alimentar, promoção social e luta ao tráfico de seres humanos. (PA) (Agência Fides 7/7/2012)



fiéis da Paróquia do Bom Pastor



primeiro vocacionado ao sacerdócio na Mongólia: Enkh (José) Baatar, 21 anos de idade

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