quarta-feira, 4 de julho de 2012

A Origem da Ave-Maria

          


          É bom lembrar que, a segunda parte da Ave-Maria ("Santa Maria, Mãe de Deus"), foi introduzida na oração por ocasião da vitória sobre a heresia nestoriana, deflagrada no ano de 429.
         O bispo Nestório, Patriarca de Constantinopla, afirmava ser Maria, mãe de Jesus e não Mãe de Deus. O episódio tomou feições tão sérias que culminou no Concílio de Éfeso convocado pelo Papa Celestino I. Sob a presidência de São Cirilo (Patricarca de Alexandria), a heresia foi condenada e Nestório, recusando a aceitar a decisão do conselho, acabou sendo excomungado.  
         Conta-se que no dia de encerramento do Concílio, onde os Padres Conciliares exaltaram as virtudes e as prerrogativas especiais da Virgem Maria, o Santo Padre Celestino ajoelhou-se diante da assembléia e saudou Nossa Senhora, dizendo: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém."
         Na continuidade dos anos, esta saudação foi unida àquela que o Arcanjo Gabriel fez a Maria, conforme o Evangelho de Jesus segundo São Lucas 1,26-38 "Ave cheia de graça, o Senhor está contigo!" e também, a outra saudação que Isabel fez a Maria, para auxiliá-la durante os últimos três meses de sua gravidez: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre." (Lucas1, 42) Estas três saudações deram origem a Ave Maria.







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