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Senhor Jesus, Varão das dores, em vossa Alma e em vosso Corpo sofrestes tudo quanto é dado a um homem sofrer.
Contemplo Vosso cadáver descido do patíbulo, Vossa humanidade como que aniquilada, e Vosso Sangue infinitamente precioso vertido até a última gota ao longo da Paixão.
Por todos os séculos dos séculos, representareis a dor no horizonte interior de nossas almas. A dor, com tudo quanto ela tem de nobre, de forte, de grave, de doce e de sublime. A dor elevada do simples âmbito das considerações filosóficas para o firmamento infinito da Fé. A dor compreendida em sua significação teológica, como expiação necessária, e como meio indispensável de santificação.
Pelo mérito infinito de Vosso preciosíssimo Sangue, daí à nossa inteligência a clareza necessária para compreender o papel da dor, e à nossa vontade a força para amá-la com todas as veras de nossas almas.
É só pela compreensão do papel da dor e do mistério da Cruz que a humanidade pode salvar-se da crise tremenda em que está afundando, e das penas eternas que aguardam os que até o último momento permanecerem fechados ao vosso convite para trilhar convosco a via dolorosa.
Maria Santíssima, Mãe das Dores, por Vossas preces obtende que Deus multiplique sobre a Terra as almas que amam a Cruz.
É a graça de valor incalculável, que Vos pedimos, no crepúsculo desta nossa pobre e estropiada civilização.
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